This Is It (Michael Jackson's This Is It - 2009)
Bem, pra começo de tudo, não considero esse filme um documentário, como muitos podem afirmar, e nem uma jogada comercial. Pra mim, esse filme é uma homenagem. Não a Jacko, mas aos fãs, a aqueles que acompanhavam sua carreira de perto, ou os que simplesmente gostavam de música. Logo na primeira cena, temos depoimentos dos dancarinos, falando que a música de Jackson inspirou eles, o que mudou na vida deles, a primeira música, o que os fez dançar, o que os fez amar música, com essa primeira cena, fica a pergunta na cabeça: qual será que foi a reação deles quando o mestre morreu? O que acontece agora? A resposta é simples: o diretor quer dizer com essa cena, o filme é de vocês, esse espetáculo que ninguém vai ver é de vocês, fãs, que vão manter a música viva, a memória do maior astro do pop que já viveu.
This is it é um filme pra quem ama música, vemos o backstage de um grande show pop, a produção, as luzes, o som, e, finalmente, o astro. Temos a oportunidade de ver Michael Jackson trabalhando, fazendo o que mais gostava, cantando, dançando, e, em nenhuma vez, mandão. Ele comandava o show com paixão, dava broncas nos músicos com carinho (With love, L-O-V-E), o filme mostra que aquele cara ali de 50 anos, magro demais, às vezes abatido, aquele cara vivia pra música que compunha. Um comentário que me lembro de fazer quando assisti ao filme com a namorada foi "Essa é a Wonderland dele".
Mesmo sendo um apanhadão de filmagens dos ensaios, temos uma exata noção de como seriam os shows da turnê, qualquer um ficaria atiçado a comprar ingressos depois de ver esse filme. Qualquer um que visse o filme sem saber que foi feito "post morten", não ia acreditar que o astro morreu de uma maneira tão fraca, tão mundana.
Posso confessar que desliguei o dvd com um sorriso no rosto, This is it é uma homenagem bem prestada aos órfãos da música de Miachael Jackson, aos lendários passos de música, é uma homenagem aos anos de ouro do cantor. Eu digo, eu me tornei um pouco mais fã depois do filme.
Quote: "[Quando explicando ao diretor musical / tecladista a maneira correta de tocar "The Way You Make Me Feel"] I want it the way I wrote it, I mean like the audience hears it."
"It's an adventure. It's a great adventure. We want to take them places that they've never been before. We want to show them talent like they've never seen before."
Recomendo: A quem gosta de música.
Não recomendo: Pra quem vê uma foto de MJ e já pensa "Pedófilo"
Trailer:
segunda-feira, 19 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
A Batalha pelo Trono - Parte 001
Bem, Lost tá acabando, é fato, e a televisão nunca mais vai ser a mesma. E logo, vai deixar o Trono das séries vazias, eu pretendo falar dos principais concorrentes aqui numa série de posts, começando por Fringe.
De início, acho válido dizer: Fringe é ficção científica pura, e dos gêneros mais "surreais", então, se você não atura ficção científica, leia meu próximo post.
Bem, passando essa divisão, Fringe foi criada pela grande mente atrás de Lost JJ Abrams, um fã de Star Trek e Arquivo X que trouxe de volta o feeling desses clássicos a uma nova geração, os moleques que nem sabem quem é Spock (não, se você só sabe a saudação, você não conhece o Spock) ou o agente Mulder, agora podem vivenciar a grande experiência de ter esses mitos revividos nos dias de hoje, seja através do novo filme ou essa ótima série.
Fringe conta a história de três personagens principais, Olivia Dunham (Anna Torv), agente do FBI designada por Phillip Broyles ( Lance Reddicko Matthew Abbadon do Lost) para investigar casos aparentemente sem explicação; Peter Bishop (Joshua Jackson, Pacey, de Dawson's Creek) um rapaz com QI de 195 - 50 acima do nível "Gênio", que serviu no Iraque, participou de negócios exclusos e tem uma relação conturbada com seu pai, Walter Bishop(John Noble, o Denethor de O Senhor dos Anéis), o terceiro personagem, que trabalhou nos anos 70 em experiências secretas do governo e agora era requisitado para essas investigações. A trama inicia com um desastre aéreo, onde os passageiros literalmente derreteram, assim, o Departamento de Segurança Nacional, através de Broyles, chama o Dr. Bishop para o caso, que só concorda em trabalhar com seu filho. Durante a investigação, o parceiro de Olivia sofre um bizarro acidente onde começa a derreter, igual aos passageiros. Está formada a tríade que conduzirá a série. Após resolverem o caso do avião, a agente descobre que ele foi uma pequena parte numa série de eventos, chamados de "O Padrão", então, formam o setor de "Fronteiras" (Fringe sector, no original) para investigar somente os casos relacionados a esse padrão.
A série explora a tênue linha entre a ficção e a realidade, todos os eventos explorados são relacionados a um uso absurdo e nada ético da ciência, nos mostrando a importância na consciência do uso de invenções cada vez mais "mágicas" que vamos vendo hoje em dia. Vemos que, quando usados para meios exclusos, o resultado é horrendo, coisas como manipulação genética (por exemplo um caso onde um cientista colocou genes de escorpião em seu próprio filho, para que esse sobrevivesse por conta própria), projeção astral (como "roubar" memórias), ler pensamentos (como no caso do menino que nunca aprendeu a falar, que lia emoções), tudo isso é abordado na série, com uma explicação sempre clara, normalmente dada pelo comicamente insano Dr. Walter e "traduzida" por seu filho.
Atualmente no meio da segunda temporada, a série vem conquistando cada vez mais admiradores, seja pela semelhança com o Arquivo X, que traz os saudosistas, ou os fãs de ficção científica no geral.
Bem, enquanto Lost vai chegando ao fim, vejo o buraco que vai ficar na programação, espaço esse que pode ser facilmente ocupado por Fringe, junto com várias séries de peso, como Breaking Bad, Supernatural, Dexter, True Blood, todas ainda a serem abordadas aqui no Arena.
Resumo: O Arquivo X dos anos 2000
Recomendo: Aos fãs de ficção científica no geral, a série é praticamente uma homenagem.
Não Recomendo: Pra quem não gosta de Ficção, ué
Um trailer ae pra galera.
De início, acho válido dizer: Fringe é ficção científica pura, e dos gêneros mais "surreais", então, se você não atura ficção científica, leia meu próximo post.
Bem, passando essa divisão, Fringe foi criada pela grande mente atrás de Lost JJ Abrams, um fã de Star Trek e Arquivo X que trouxe de volta o feeling desses clássicos a uma nova geração, os moleques que nem sabem quem é Spock (não, se você só sabe a saudação, você não conhece o Spock) ou o agente Mulder, agora podem vivenciar a grande experiência de ter esses mitos revividos nos dias de hoje, seja através do novo filme ou essa ótima série.
Fringe conta a história de três personagens principais, Olivia Dunham (Anna Torv), agente do FBI designada por Phillip Broyles ( Lance Reddicko Matthew Abbadon do Lost) para investigar casos aparentemente sem explicação; Peter Bishop (Joshua Jackson, Pacey, de Dawson's Creek) um rapaz com QI de 195 - 50 acima do nível "Gênio", que serviu no Iraque, participou de negócios exclusos e tem uma relação conturbada com seu pai, Walter Bishop(John Noble, o Denethor de O Senhor dos Anéis), o terceiro personagem, que trabalhou nos anos 70 em experiências secretas do governo e agora era requisitado para essas investigações. A trama inicia com um desastre aéreo, onde os passageiros literalmente derreteram, assim, o Departamento de Segurança Nacional, através de Broyles, chama o Dr. Bishop para o caso, que só concorda em trabalhar com seu filho. Durante a investigação, o parceiro de Olivia sofre um bizarro acidente onde começa a derreter, igual aos passageiros. Está formada a tríade que conduzirá a série. Após resolverem o caso do avião, a agente descobre que ele foi uma pequena parte numa série de eventos, chamados de "O Padrão", então, formam o setor de "Fronteiras" (Fringe sector, no original) para investigar somente os casos relacionados a esse padrão.
A série explora a tênue linha entre a ficção e a realidade, todos os eventos explorados são relacionados a um uso absurdo e nada ético da ciência, nos mostrando a importância na consciência do uso de invenções cada vez mais "mágicas" que vamos vendo hoje em dia. Vemos que, quando usados para meios exclusos, o resultado é horrendo, coisas como manipulação genética (por exemplo um caso onde um cientista colocou genes de escorpião em seu próprio filho, para que esse sobrevivesse por conta própria), projeção astral (como "roubar" memórias), ler pensamentos (como no caso do menino que nunca aprendeu a falar, que lia emoções), tudo isso é abordado na série, com uma explicação sempre clara, normalmente dada pelo comicamente insano Dr. Walter e "traduzida" por seu filho.
Atualmente no meio da segunda temporada, a série vem conquistando cada vez mais admiradores, seja pela semelhança com o Arquivo X, que traz os saudosistas, ou os fãs de ficção científica no geral.
Bem, enquanto Lost vai chegando ao fim, vejo o buraco que vai ficar na programação, espaço esse que pode ser facilmente ocupado por Fringe, junto com várias séries de peso, como Breaking Bad, Supernatural, Dexter, True Blood, todas ainda a serem abordadas aqui no Arena.
Resumo: O Arquivo X dos anos 2000
Recomendo: Aos fãs de ficção científica no geral, a série é praticamente uma homenagem.
Não Recomendo: Pra quem não gosta de Ficção, ué
Um trailer ae pra galera.
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