quarta-feira, 24 de março de 2010

Filme da Semana

YAAAY, o filme da semana voltou, e ele é:

Queria dizer que se não fosse pela minha namorada eu não tinha assistido esse filme, e por isso, esse post é dedicado a ela e queria dizer: Daniele, TE AMO.

500 Dias com Ela (500 Days of Summer - 2009)
Joseph Gordon-Levitt (Tom) Zoey Deschanel (Summer) Chloe Moretz (Rachel)



Vou começar o post com a narração de abertura, que diz quase tudo sobre o filme:
This is a story of boy meets girl. The boy, Tom Hansen of Margate, New Jersey, grew up believing that he'd never truly be happy until the day he met the one. This belief stemmed from early exposure to sad British pop music and a total mis-reading of the movie 'The Graduate'. The girl, Summer Finn of Shinnecock, Michigan, did not share this belief. Since the disintegration of her parent's marriage she'd only love two things. The first was her long dark hair. The second was how easily she could cut it off and not feel a thing. Tom meets Summer on January 8th. He knows almost immediately she is who he has been searching for. This is a story of boy meets girl, but you should know upfront, this is not a love story.



Bem, os menos informados podem pensar que esse filme é mais uma história menino encontra menina comum. Essa é uma história de menino-encontra-menina, mas é muito diferente de qualquer outra que eu já vi, e, acreditem, é bem melhor que muita no cinema por aí. O novato Mark Webb nos entrega uma história de paixão bastante incomum aos olhos das platéias modernas, vemos logo no começo do filme o término do relacionamento do casal principal do filme.
Após isso, conhecemos Tom e Summer. Tom é fã do Smiths, e assistiu o filme "The Graduate" cedo demais, sempre acreditou no amor verdadeiro, e sabe que um dia ele o estaria esperando ali na esquina. Summer é uma menina que nunca acreditou no amor, que sempre soube como era fácil abrir mão das coisas que se ama. Tom se apaixona por Summer logo no começo, e tá aí uma das partes mais geniais desse filme, todo cara já conheceu uma garota como a Summer, é aquela menina que a gente quer, mas não pode ter, vemos a insegurança do personagem, a hesitação em chamá-la pra sair, todas as coisinhas que acontecem quando se apaixona por alguém assim estão ali presentes no filme. Já Summer não se apaixona por Tom. Em toda a relação, vemos Tom ir de alguém extremamente feliz a uma pessoa muito triste.



E outro aspecto que eu queria chamar atenção é a realidade com que se coloca o romance em tela, tudo que passa na cabeça de Tom acontece de verdade, tomo como exemplo uma cena onde, após terminarem, numa festa, em um lado da tela temos a realidade, e no outro lado, as expectativas do protagonista, o que ele esperava que acontecece na festa, vemos como é cruel essa cena quando a fantasia é estraçalhada por uma revelação, nos identificamos bastante com o personagem. A trama é única e realista, nem sempre quem a gente pensa que é o amor de nossa vida nos tem como o mesmo.



Quote:
"Tom:What happened? Why - why didn't they work out?
Summer: What always happens. Life. "
Recomendado para: Quem já sofreu algo parecido
Não recomendado para: Quem não acredita no amor ainda.

trailer:

Trailer legendado aqui

terça-feira, 2 de março de 2010

10 HQ's para ler antes de virar comida de minhoca - Parte 02/02

Finalmente terminamos de ler Y, então resolvemos, com um peso no coração, terminar esse post que demorou semanas de discuções, enjoy.

06 - Lanterna Verde: O Renascimento - (2004/2005) Geof Jhons e Ethan Van Sciver




Este encadernado reúne a história que conta o renascimento do Hal Jordan ( o maior dos Lanternas Verdes ), que morreu na série "os melhores do mundo" após ser possuído pelo medo encarnado, chamado "Parallax", e se sacrificar para salvar o sol do devorador de sóis. Todo esse arco culmina no renascimento de Jordan e no combate definitivo contra Parallax.

Comentário - Fernando
Renascimento é mitologia pura. Toda a história dos Lanternas Verdes tem uma importância enorme aqui, temos uma história muito bem montada pelo gênio atual Geof Johns, que soube explorar com maestria a complexa história da polícia do espaço. Detalhes para a arte fodelosa de Ethan Van Sciver, com enquadramentos perfeitos, e um uso de cores que nunca vi igual.

Comentário - Henrique
Bom, vou ser sincero, foi uma das minhas primeiras HQ’s que eu comprei, e mesmo assim, gostei de um jeito que eu não sabia explicar, depois de me adentrar(ui) no mundo dos HQ’s, re-li essa história e realmente, é muito apaixonante, quando começa a leitura do universo DC é impossível não gostar dos Lanternas Verdes, e essa história mostra a volta do mais fodão que tem, impossível esquecer o confronto eterno do homem que vive implantando medo (Batman) e aqueles que tem que superar o medo, e que fazem isso muito bem!... Tá guardado e amarrado 3 vezes!

PS: Um nerd que se preze sabe o setor espacial da terra... (2814)


07 - Y - O Último Homem - (2002/2008) Brian K. Vaughan e Pia Guerra




Uma “epidemia” mata todos os homens da Terra, todos ao mesmo tempo. Só poupa um jovem escapista (um tipo de mágico) e seu macaco de estimação. A série mostra a jornada do herói para encontrar sua namorada na Austrália. Vemos a sociedade destruída, as mulheres não sabem o que fazer.

Comentário - Fernando
Y é uma das melhores séries da década. O roteiro de Brian K. Vaughan e a arte muito bem finalizada de Pia Guerra trouxeram a glória de volta para a Vertigo, que des de Sandman não ficava tão bem na crítica ou público. A história do último homem na Terra não é tão doce quanto a maioria dos homens imagina. Durante a história, o autor constrói os personagens com uma profundidade incrível, temos

Comentário - Henrique
Bom, estou postando aqui por ser uma série boa, mas não recomendo (por ser uma das coisas que mais me emocionou), não é uma típica série americana em que tudo acaba bem e é possível perceber isso nos primeiros 3 volumes. É uma série muito bem escrita, isso eu não tenho dúvida, e a arte complementa o trabalho do roteirista. Bom, posso ficar falando o quão genial é talvez até faça um post só sobre Y – o último homem, mas bom... vejo isso depois.

08 - Super-man - Entre a Foice e o Martelo - (2003) Mark Millar e Dave Johnson.



É uma série parecida como “what IF” da Marvel, a Elsewords conta o que aconteceria se tal coisa acontecesse, no caso desse HQ a história é o último filho de Krypton cai na terra, porém ele cai na Rússia, pouco antes de estourar a guerra fria. E todos conhecem o Super-man como ícone americano, imaginem o que aconteceria se ele fosse o escudo soviético...

Comentário - Fernando
A premissa é genial, a execução dada por MARK MILLAR é perfeita. A ambientação do primeiro capítulo é perfeita, a Rússia Stalinista em seu auge recebe a maior arma possível, o Superhomem. A série também mostra o Batman como um anarquista, inimigo mortal do homem de aço, e a mulher maravilha como uma simples diplomata. Altamente recomendado, especialmente pelo final diabólico.

Comentário - Henrique
Não sei mesmo por onde começar a falar, na minha opinião é uma das HQ’s mais geniais já escrita, não só pelo roteiro, mas parece que foi o próprio MARK MILLAR que criou o homem de aço, ele conseguiu se colocar no lugar dele e entender suas fraquezas. Além de conseguir entrar no personagem ele consegue expor tudo o que ele pensa, como por exemplo o fato do superman não ligar para políticas, e só em ajudar seu povo. Momentos que mais me marcaram, o Batman anarquista, o final genial, e a parte da carta.

09 - Crise de Identidade - (2004) Brad Meltzer e Rags Morales



Um membro honroso da liga da justiça é assassinado, o que mostra o luto entre heróis de uma forma nunca antes vista. Mostra não só o luto, mas a personalidade por trás de todos os personagens dos simples até os mais complexos. O foco principal da série é mostrar o lado mais comum, mais humano dos heróis da DC. Mostra o que eles são capazes de fazer pelo que pensam e pelo que acreditam no que é certo. Tem um final surpreendente à lá Agatha Cristie.

Comentário - Fernando
Eu não sei como não pensaram nisso antes. Adorei ver o lado podre dos heróis, gostei da intriguinha dentro do grupo, vemos o Arqueiro Verde brigando com o Gavião, vemos que o Batman não tolera o Lanterna Verde, e por aí vai, vemos o ódio entre os heróis, e alguns deles usando seus poderes em seus próprios colegas. É terrível, eu gosto.

Comentário - Henrique
Em minha opinião a melhor crise da DC, melhor que crise infinita, melhor q crise final e entre outras. Ver todos descontrolados por vingança, e loucos para descobrir quem causou tanta dor em um membro é uma vez em um milhão que você vai ver uma história assim.

10 – Asilo Arkham - (1989) Garnt Morrison e Dave McKean



O famoso Asilo Arkham ( apesar do nome é um manicômio) é tomado pelos seus presos, no caso, o “líder” é o Coringa, que pede o resgate de uma jovem em troca do Batman, e o coringa faz um trato com o morcegão. Se o Batman sobreviver dentro do asilo até a meia noite, ele e os outros loucos voltariam para suas celas. Na história Batman encontra Coringa, Duas caras, Crocodilo, Zeus entre outros...

Comentário - Fernando
O que mais me chamou a atenção no Asilo foi, além da ambientação perfeita, foi a atenção dada para cada personagem. O foco é o morcegão entender que ele também é o louco da história, achei genial quando Morrison coloca em prova a sanidade dos loucos ao terem que confrontar seu pior medo dentro de sua casa. Destaque para a história de Amadeus Arkham e a evolução da psique do Duas-Caras.

Comentário - Henrique
Uma obra genial, o que sempre complementou minha teoria, que ninguém no Batman é totalmente são, só se salva o comissário Gordon. O Batman é tão louco quanto qualquer pessoa que ele enfrenta, e como o coringa diz, ele deveria estar lá dentro junto com os outros. A arte... tive uma discussão com a Niége esses dias, ela acha a arte horrível e muito rabiscada, mas para esse HQ foi uma jogada de mestre, dar um tom de loucura num HQ louco...

Enfim, vemos um pouco da loucura de cada um dos seus vilões, e até a cura de alguns... Dica, é de alguém que você conhece bastante...




Menção Honrosa - Batman - A Piada Mortal (1988) Alan Moore e Brian Bolland




O Coringa sequestrou o Comissário Gordon, e o Batman deve salvá-lo. Numa das histórias mais conhecidas e citadas do Morcego, o roteiro sempre impecável de Alan Moore nos mostra onde mora a loucura que transforma as pessoas em vilões.


Comentário - Fernando
Pela história, não parece uma história muito atrativa. Mas, devo lembrar que é do Alan Moore que a gente tá falando, gente. O sequestro do Comissário serve para o Coringa provar um ponto para o morcegão, avrir uma discussão: O que é preciso para alguém ficar maluco? O que separa uma pessoa normal de um Batman da vida? Alan Moore responde usando a história do Coringa (a origem mais aceita do palhaço do crime é dada nessa HQ), ao mesmo tempo que o mesmo tenta deixar o Comissário insano como ele. O que separa a loucura da sanidade é um dia ruim.

Comentário - Henrique
A origem do Coringa nunca foi divulgada abertamente pela DC, mas até agora eles dizem que a mais aceita é dessa origem, e vale à pena ver as poucas páginas da história do maior vilão do Batman, sem contar que conta também a história da Oráculo, do comissário, mas a história não é focada no morcegão... MAAAAS, ainda assim, muiiito bom.

Esperem por mais reviews e opiniões de HQ's, planejamos um post parecido!
Espero que gostem!!