Parte 3 - A Nova Dupla Dinâmica.
A NOVA DUPLA
Após Richard Greyson assumir o manto de seu mentor, Damien Wayne se tornar o Robin e Tim Drake virar o Robin Vermelho, temos um novo cenário em Gotham city, uma nova dupla dinâmica.
Bem, a dupla está em todas as histórias de Gotham, mas a principal história é escrita pelo homem responsável pela morte do Batman original: o escocês Grant Morrison.
Batman & Robin
Atualmente no nº16, a revista explora o novo dinamismo, afinal, cada personagem é muito diferente de qualquer time já formado em Gotham city. Temos Greyson muito inseguro, querendo preencher o vão deixado pelo mestre, se preocupando, errando, demonstrando suas inseguranças a cada momento: "Odeio essa capa, Alfred! É como andar de trapézio vestindo a lona do circo", algo nunca mostrado no Batman original, que era sempre tão seguro de si.
Já Damien traz uma veia cômica, suas constantes insubordinações, muitas vezes se colocando em situações de perigo desnecessário, provocando vilões, sempre sendo em algum momento repreendido pelo novo Batman.
Após o caos gerado pela falta do protetor da cidade, Gotham desceu numa espiral de crime e violência. O Arkham foi detonado e os prisioneiros mais perigosos fugiram, as gangues do Pinguim e do Duas Caras pintam as ruas de vermelho, o vilão Zsaz, sob a batuta do Máscara Negra (o cara que libertou todos do Arkham) continua seu ciclo de violência cada vez mais doentia.
O Robin Vermelho
Após a suposta morte de Bruce, Tim Drake (o Robin da época) não aceita que Bruce Wayne está morto, criando divergências entre os herdeiros do morcego. Após brigar com todos os bat-tipos, que o chamam de teimoso e sem qualquer fundamento, Tim resolve procurar sozinho pelo seu mentor sob o manto do Robin Vermelho, viajando pelo mundo buscando provas de que o Batman original não morreu.
A Vida na Cidade
Para manter a identidade secreta do Batman protegida, os heróis obrigam o antigo vilão Silêncio (que era amigo de infência de Bruce) que fez cirurgias para parecer exatamente como Bruce Wayne, a aparecer em público como o playboy, em troca, ele poderia usufruir de todo o seu império. O primeiro ato dele é começar a doar todo o dinheiro das companhias Wayne, detonando a fortuna de Bruce.
Batwoman, nos arcos escritos por Greg Rucka e desenhados por JH Williams III (ganhou um Eisner pela arte, merecido), a Batwoman até então desconhecida (sua primeira aparição é na saga 52) ainda busca a Bíblia do Crime, numa das histórias mais elogiadas dessa época pós-batman. (Altamente recomendado pelo autor).
Assim termina a trilogia de posts.
Lá fora, o Batman ressucitou, mas não quero dar spoilers pra quem quiser ler através da cronologia nacional.
Cheers, Fuckfaces
domingo, 14 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Livro da Semana: O Fantasma da Ópera
Na obra original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, que é assombrado por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes.
Entra então na história a jovem e inexperiente artista Christine Daaé. Tolinha que é, acredita ser guiada pelo “Anjo da Música”, supostamente enviado pelo seu pai, após sua morte.
O “Anjo da Música” é na verdade Erik, o Fantasma da Ópera, que ajuda Christine, treinando-a. Daaé passa a substituir Carlotta, a arrogante Diva da Ópera, e ganha destaque, conquistando toda a audiência, incluindo seu amor de infância e patrocinador da Ópera, o Visconde Raoul de Chagny.
Erik, não gosta da relação entre Christine e Raoul e a leva ao seu "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio, onde ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera.
Christine descobre também que o Fantasma, é na verdade humano e fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua deformidade. Vendo a verdadeira imagem de Erik, ela entra em choque, e enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio da personagem do Fantasma.
De todos os livros que eu li esse ano, esse foi, sem dúvida um dos piores. Conhecendo o musical e o filme, eu esperava um clássico totalmente incomparável e inenarrável, me decepcionei um tanto, devo dizer.
O livro é confuso e difícil de ler. Não por questão linguagem, de ser ou não linear, na real ele é chato de acompanhar e não difícil. É extremamente cansativo e quando começa a ficar interessante, quando a história parece que vai dar aquela guinada... BANG, ela morre, simples assim.
O final tem um pouco mais de ação, fica mais interessante. Eu gostei dos últimos capítulos, só não sei dizer se é porque foi bem escrito ou se é porque eu estava, finalmente, acabando o livro!
Então pra resumir: Eu achei brochante! Eu vou ler de novo, daqui a uns 10 anos, pra ver se eu mudo de ideia.
Recomendo: Pra quem tem paciência e quer saber da onde saiu o musical!
Não recomendo: Pra quem não tem paciência, não gosta de enrolação.
Cinema, Teatro e Musical
O fantasma da ópera tem inúmeras versões no cinema e no teatro, todas com sucesso estrondoso entre o publico.
A primeira versão de O fantasma da ópera' para o cinema foi em um filme mudo e em preto-e-branco, em 1925, com Lon Chaney no papel do Fantasma.
Seguiram-se outras versões igualmente populares, nas décadas de 40, 60 e 70, incluindo a versão rock-musical, dirigida por Brian De Palma, intitulada de “O Fantasma do paraíso.” Já no teatro, há o célebre musical da Broadway escrito por Andrew Lloyd Webber, considerada a maior atração teatral de todos os tempos.
Em 2004, foi novamente encenado para o cinema, dirigido pelo renomado diretor Joel Schumacher, com Gerard Butler na pele do fantasma, Emmy Rossum como Christine. Esta última versão foi indicada em três categorias do Oscar.
Essa versão de 2004 eu acho extremamente linda e genial. É um ótimo filme, um dos meus musicais preferidos. Obvio que você não pode esperar muito da parte musical, mas Gerard Butler e Emmy Rossum interpretaram muito bem os papéis de Erik e Christine.
E pra acabar (finalmente!), vou deixar aqui os links de dois vídeos de regravações do musical, que na minha opinião, ficaram até melhores que o original.
"The Phantom of the Opera" - Nightwish e "Music of the Night" - David Cook
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