

Wuthering Heights traduzido para português como "O Morro dos Ventos Uivantes", foi o único romance da escritora britânica Emily Brontë. Recebeu fortes críticas na época de seu lançamento, mas hoje, é considerado um dos clássicos da literatura inglesa.
A trama toda acontece ao redor de Catherine Earnshaw e Heathcliff, que são um dos grandes casais da literatura, comparados à Elizabeth Bennet e Mr. Darcy (do romance “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen) e Romeu e Julieta (que não precisa de explicações!).
Teve várias adaptações para o cinema e a televisão, a versão cinematográfica mais fiel ao romance é a de 1992, com Ralph Fiennes e Juliette Binoche.
O romance também originou uma canção de sucesso: Wuthering Heights de autoria e vocais de Kate Bush, que conta a história da perspectiva de Catherine. A música foi regravada pela banda de Heavy Metal Angra, na voz de André Matos.
Vídeo da música "Wuthering Heights" de Kate Bush com cenas do filme de 1992.
Sinopse:
A história é contada pela testemunha ocular de todos os acontecimentos, uma governanta chamada Helen Dean.
A trama começa quando o patriarca da família Earnshaw resolve fazer uma viagem e lá resolve adotar um pequeno órfão, que todos acham ser um cigano, porém sua procedência não é revelada em hora alguma da narrativa, ao qual denominam Heathcliff.
Toda a afeição que o pai logo demonstra pelo menino enciuma seu filho legítimo Hindley, que acha que está perdendo a afeição do pai para o menino. Sua irmã, Catherine, se afeiçoa por Heathcliff. Quando o Sr e Sra Earnshaw morrem, Hindley sujeita Heathcliff a várias humilhações. Este passa a ficar bruto e melancólico.
Apesar do amor entre ele e Catherine, ela decide casar com Edgar Linton, por esse ter melhores condições de sustê-la que Heathcliff.
Heathcliff sai do Morro dos Ventos Uivantes e, quando volta, está rico, chamando a atenção de Catherine e despertando ciúmes em seu marido. Catherine tem uma filha de Edgar e morre logo em seguida. Heathcliff resolve se vingar de Edgar e de Hindley.
Escrito e dirigido pelo escritor multi-funcional Dalton Trumbo, e baseado no livro que o próprio escreveu (ele também faz a narração do filme), Johnny Vai à Guerra é uma das obras mais fortes, mais impressionantes sobre o horror da guerra aberta.
O diretor, na época, não optou por usar o preto-e-branco clássico ou a moderna filmagem em cores. Usou os dois, num jogo genial para contar a história do Soldado-sem-nome.
O filme começa mostrando a vida de Johnny, um jovem de classe média americana, que deixa a namorada e família, rumo à Grande Guerra, com ideais de lutar pela Democracia e pelo seu pais., assim, embarca no trem rumo ao campo de batalha. O filme é contado através de flashbacks, onde se descobre mais e mais sobre a infância do soldado, sobre sua vida antes de acabar numa cama de hospital. Os flashbacks citados ocorrem quando o protagonista se encontra em estado de coma, até então.
Um dos aspectos que me chamou a atenção é a narração, é a voz de um homem jovem, o espectador vai simpatizando com ele, quando ele conta sobre sua namorada, seus pais, sua infância, amigos, a emoção que ele transmite é certamente um momento memorável do cinema.
Também achei muito sutil os sonhos que Johnny tem sobre um homem que conheceu na Guerra, um homem que conduzia o vagão que carregava os mortos pela guerra(o personagem de Donald Sutherland), que, em seus sonhos aparece sempre de barba e vestindo um roupão branco (lembraram de alguém?). Nos momentos de pensamento religioso do protagonista, é a imagem desse homem que aparece, fazendo assim uma metáfora genial para a idéia de religião feita muito sutilmente no decorrer do filme. Exatamente em uma cena, o próprio conduz o vagão, com o rosto ao vento e sacudindo um lençol branco (the awnser, my friend is blowing in the wind !?!?!?!?)
Resumindo: um filme carregado de emoção pura, o final faz jus ao conjunto da obra e ao horror das Grandes Guerras.
Recomendo: para quem já pensou nas pessoas que lutam as guerras
Não recomendo: apologistas da guerra (você ouviu bem, Dave Mustaine)
Curiosidades: o Metallica fez uma música baseada no livro/filme, “One”, do álbum “...And Justice for All”. O primeiro videoclipe deles é o desta música, e, por idéia do baterista Lars Ülrich e do Guitarrista /Vocalista James Hetfield, decidiram por comprar os direitos sobre o filme (e não do livro) para poderem usar trechos no clipe, que eu tenho o prazer de mostrar aqui (O clipe pode conter spoilers se você prestar atenção), foi lançado em Janeiro de 1989, a música inicia com tiros de guerra e helicópteros, para reforçar a idéia da guerra na música.